“O Libertismo é a perspectiva de que pelo menos algumas das nossas acções são livres porque não estão causalmente determinadas. Segundo esta teoria, as escolhas humanas não estão constrangidas da mesma forma que outros acontecimentos do mundo. Uma bola de bilhar, quando é atingida por outra bola de bilhar, tem de se mover numa certa direcção a uma certa velocidade. Não tem escolha. As leis causais determinam rigorosamente o que irá acontecer. Contudo, uma decisão humana não é assim. Neste preciso momento, o leitor pode decidir continuar a ler ou parar de ler. Pode fazer qualquer uma destas coisas e nada o faz escolher uma delas [ou seja, nada o obriga a escolher uma delas]. (…)
Se inúmeras pessoas têm a experiência ou sensação de ser livres, então a crença no livre-arbítrio é verdadeira.
Ora, inúmeras pessoas têm a experiência ou sensação de ser livres.
Logo, a crença no livre-arbítrio é verdadeira.
Se não existisse livre-arbítrio, então não teria sentido responsabilizar as pessoas.
Mas tem sentido responsabilizar as pessoas.
Logo, existe livre-arbítrio.
Nas imagens: Hitler e Raoul Wallenberg (diplomata sueco que salvou a vida de milhares de judeus perseguidos pelos Nazis).